Os alunos são cada vez mais escravos do telemóvel. Não só do aparelho como do código que utilizam para enviar mensagens escritas. Timidamente, nos cadernos, nos trabalhos escolares e até nas provas começam a aparecer os “k” e os “x”. Não muito, porque contam como erros ortográficos e os estudantes são penalizados. Na Nova Zelândia já é permitido escrever assim nos exames do secundário. Prenúncio do futuro ou “um disparate”? Pedi opinião de um aluno que escreveu:
“Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas. Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem ‘os lesiades’, q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah. Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o ‘garra de lin-chao’ é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver??? O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e bolos de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?”
Acho que a Assembleia da República devia reconher esta forma de escrita com a 3ª lingua oficial, a seguir ao Português e ao Mirandês.
3 de Junho de 2008 às 13:35 |
Cinderela 🙂
Achei isto aqui.. e achei interessante 🙂
Há bués da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy p’ós amigos, parecia que vivia na prisão, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a
madrasta fazia-lhe bué de cenas. É então que a Cindy fica a saber da alta desbunda que ía acontecer : uma party!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coché, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma g’anda febra. Só que ela só se podia afiambrar da cena até ao bater das 12. A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio do papel, que era bom comó milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "ól naite long" até que ao ouvir as 12 ela teve de se axandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela, mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato. Como era um alta cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram um g’anda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram bueréré de felizes.
Fonte